Texto inédito alinhavado por sete canções originais conta a impossível história de Mariquita Frufru: garotinha agitada feito busca-pé, especialista em criar/vivenciar as mais absurdas situações. Invisível, ela assume a forma da fantasia de cada espectador e deixa, a este, a função de representá-la ato dramático.
Essa dramaturgia responsorial arrebata o espectador, tira-o do papel passivo e, através de janelas interativas, o coloca no centro da cena para celebrar o faz-de-conta. Diante da veracidade fictícia da história ele torna-se cúmplice e responde co-protagonizando o “Canto de trabalho”, “Coral da lagartixa e do jacaré”, “Dança da bailarina borboleta”, “Conversa de pipoca”, “Marcha do trava-língua” e “Abandalha –a banda de boca”. No calor da interatividade o sentimento coletivo de júbilo transborda em festa, confraternização, e a “Dança do pula-pula” estimula o uso do corpo.