Quem somos?
Quem somos?

Depois de estrear com “PAPITOCO-UM TOQUIONHO DE GENTE” no Teatro Villa Lobos em 1980, e montar em 1981 “CAIAPO- A DANÇA DA RESSUREIÇÃO” na Sala Monteiro Lobato, (anexo do Teatro Villa Lobos) e Teatro de Bolso Aurimar Rocha, a dupla Lu Maia e Mauro Menezes, desviando-se do profissionalismo comercial e da disputa acirrada por casas de espetáculos vigente na época, optou por seguir carreira “independente” que propiciasse mais liberdade criativa, autonomia de gestão e uma relação mais favorável em termos do custo/benefício em suas montagens.

Percorrendo toda a cadeia produtiva que cerca o fazer teatral, os artistas passaram não só a escrever, como a produzir, encenar, agenciar e difundir sua própria obra. Consolidando uma prática de teatro de grupo a dupla focou sua pesquisa em dois eixos:

  1. Formação da cultura popular brasileira – pelo viés da miscigenação
  2. Cognição e linguagem infantil enquanto verbo, gestual, expressão facial, sonoridade, cor, forma e movimento.

Com o substrato desse manancial criou rico filão de histórias e canções que gerou os 13(treze) títulos de seu repertório. Cumprindo temporada em casas de espetáculo como Teatro Cacilda Becker, Teatro Miguel Falabella, Teatro UFF, CCBB, SESC Tijuca, e circulando em parceria com Circuito Cultural Banco do Brasil, Caravana Cultural Light, Fundações, PETROBRÁS, PUC, FUNREI, IBAM, SESC Rio, secretaria e departamentos de órgãos públicos, sindicatos, hospitais, centenas de escolas particulares, dezenas de condomínios, shoppings, etc., a dupla contabiliza milhares de apresentações e dezenas de milhares de espectadores. Prestigiada com o PRÊMIO FUNARTE ATES NA RUA 2011 – Preservação e Memória - mantém sua sede/residência com recursos próprios, para viabilizar o trabalho, tanto com espaço para ensaio, escritório de produção e armazenagem de cenários, quanto para realização de cursos, palestras, seminários e workshops.

Acreditando na quimera de um mundo melhor e tendo com meta profissional a produção e difusão das artes cênicas, a descentralização da oferta de serviços teatrais, a formação de plateia e a democratização do acesso à arte e cultura, os autores forjam organicamente seu trabalho na prática diária com crianças de todas as idades.