Sintetiza de forma estilizada aspectos devocionais e profanos das celebrações natalinas propiciando ao público experienciar a fé e a alegria, a cantilena e a festa, a reza e a dança, em dois atos:
1º) Lapinha : Ação teatral de assunto sacro, que conta através de cantos, loas e louvações a história do nascimento de Jesus, do aviso aos pastores, da estrela, dos reis magos, da adoração, das oferendas.
2º) Pastoril: Teatro musical profano de sentido apologético que comemora o nascimento do Cristo com jornadas competitivas entre dois CORDÕES DE PASTORINHAS formados com mulheres da plateia e comandados pela MESTRA DO ENCARNADO E A CONTRAMESTRA DO AZUL. Embutidas nesta competição, aparentemente cromática, uma série de manifestações da cultura popular brasileira entra em cena para deleite da plateia que naturalmente divide-se
O assanhado VELHO PIMENTA atiça a disputa propondo desafios que levam as duas rivais a esmerarem-se em seus desempenhos para agradar suas torcidas. Enquanto isso, DIANA LUA, aquela que traz as duas cores, organiza as apresentações e ameniza as provocações que o Velho inventa a cada segundo.
Danças, rebolados, palmeados, sapateados, coreografias, coros responsoriais, desfiles, charadas, advinhas, trovas e versos, trava-línguas compõem um vigoroso painel da cultura popular brasileira e transformam a disputa em calorosa celebração tropical.